O vice-prefeito da cidade de Ribeirão Pires, Edinaldo de Menezes, o Dedé (PPS), um dos responsáveis pela retomada do Bloco das Mocreias há 14 anos atrás, defende a paralisação das atividades do bloco carnavalesco, para que a direção repense um novo formato para a festa.

A ideia do político partiu depois de nova confusão ocorrida no último domingo após o final do desfile.

“É uma pena. Mas alguns não sabem se divertir. Então é melhor parar e repensar a festa para que não ocorra algo pior no futuro. Temos que defender as famílias”, disse Dedé.

Segundo ele, a organização do evento chegou ao limite para garantir a segurança na festa.

“Tudo que foi possível fazer a organização fez. Mudou o dia do evento para atender reivindicação dos comerciantes. Não vendeu bebida alcoólica e contratou trio elétrico particular”, contou o vice-prefeito.

Até o ano passado o bloco desfilava aos sábados e vendia cerveja, e contava com dois trios elétricos cedidos por políticos adversários.

“Mas essas mudanças não evitaram nova confusão e repetiu-se o que aconteceu em 2010”, disse.

O vice-prefeito analisa que o desfile do Bloco das Mocreias não pode mais acontecer pelas ruas da Estância Turística.

“O bloco quando voltou em 1998 não tinha mais que 30 pessoas desfilando e nesse ano tivemos 20 mil pessoas na festa. As ruas de Ribeirão Pires não comportam mais o evento. O bloco da maneira que está não pode mais sair nas ruas”, opina Dedé.

O vice-prefeito sugere que a organização repense um novo formato para a folia.

“A minha sugestão é que se realize a festa em local fechado e sem a presença de bebida alcoólica. Nem em geladeira de isopor”, sugere Dedé.

Apoio

A preocupação dos organizadores do bloco para o evento do último domingo foi tamanha, que esse ano, para garantir melhor segurança e diversão, contou com parceria da Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Ribeirão Pires (Aciarp) e da Prefeitura Municipal.

Fonte: Folha Ribeirão