Os consumidores da cidade Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra estão pagando mais caro pela água que consomem. Isso porque os municípios são atendidos pela Companhia de Saneamento Básico de São Paulo, que reajustou o valor da conta em 6,83%. A alta foi autorizada pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo em agosto e vale desde domingo.

Esse percentual de reajuste é inferior à inflação acumulada no período de julho de 2010 a junho de 2011 Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, que ficou em 6,87%. Na ponta do lápis, isso significa que o consumidor residencial que gasta até 10 m³ por mês pagará R$ 1,94 a mais, desembolsando R$ 30,32.

Os consumidores da Sabesp da categoria social terão aumento de R$ 0,66, gastando R$ 10,28 ao fim do mês, considerando volume máximo de 10 m³. A fatura dos clientes comerciais virá R$ 3,90 mais cara para aqueles que gastarem até 10 m³, totalizando R$ 60,86.

EXCEÇÕES – De acordo com a Arsesp, São Bernardo deverá ter seu reajuste definido apenas em novembro. A cidade tem tarifas de água e esgoto diferentes da região metropolitana de São Paulo. Em 2005, a Sabesp assumiu a prestação do serviço na cidade, que até o ano que vem terá seu valor equiparado aos demais municípios atendidos pela concessionária. Entretanto, o valor do reajuste será maior.

Em território andreense, o aumento de preço feito pelo Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André aconteceu em julho, portanto, a empresa garante que não haverá novo reajuste. Foram 12,7% a mais aplicados à tarifa residencial para quem consome até 10 m³. Quem usa esse volume de água paga R$ 22,68.

O superintendente do Saneamento Básico do Município de Mauá, Diniz Lopes, não soube dizer se o valor da conta aumentará neste ano. Em dezembro de 2010, o montante pago por 10 m³ de água pelos moradores subiu 7,7%. “Reajuste dependerá de aprovação da Arsae (Agência Reguladora dos Serviços de Água e Esgoto). No ano passado, houve aumento no valor cobrado pelo serviço de coleta, afastamento e tratamento de esgoto pela Foz do Brasil”, diz Lopes.

ECONOMIA – Para reduzir o consumo de água na residência é preciso usar com racionalidade os recursos hídricos ao tomar banho, lavar louça e escovar os dentes. Banhos longos consomem entre 95 a 180 litros de água, enquanto lavar a louça com torneira aberta desperdiça 100 litros.

Fonte: Diário do Grande ABC