As atividades no canteiro de obras da construção da nova linha do gasoduto, a Gasan 2, na cidade de Ribeirão Pires, retomaram a normalidade, após a Contreras Engenharia e Construção se comprometer em apresentar a documentação exigida pela Sevemasa (Secretaria de Verde, Meio Ambiente e Saneamento Básico), no prazo de 60 dias. A falta do alvará de funcionamento da obra que consta a licença de operação e a verificação dos bombeiros havia obrigado a prefeitura a interditar as intervenções, em 16 de dezembro de 2010.

A empresa já havia recebido outra notificação de embargo, em agosto do ano passado, por iniciar a obra do gasoduto sem licença ambiental, por ter suprimido vegetação arbórea em área de 5 mil m² e pela movimentação de aproximadamente 2 mil m² de terra. Para retornar as obras, na ocasião, a Contreras pagou multa de R$ 823,4 mil, mais o valor de R$ 160,6 mil para a expedição do lavará de licença ambiental e assinou um Termo de Compromisso Ambiental de R$ 400 mil, como compensação ambiental.

O acordo em Ribeirão prevê o mapeamento das áreas de preservação permanente, o plantio de 1,8 mil espécies, reposição de cobertura vegetal de 12 mil m² em área degradada, instalação de poços de monitoramento de águas subterrâneas, junto ao aterro municipal de inertes e o plantio de vegetação destinado a cerca viva, para o isolamento da área do aterro de inertes.